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quinta-feira, 7 de março de 2013

Vampiros fazem sucesso desde 1922




Nosferatu é um filme clássico do expressionismo alemão, produzido em 1922, suas imagens de horror ainda conseguem nos surpreender. Foi baseado em Drácula, de Bram Stoker (1897). O diretor F. W. Murnau não conseguindo os direitos autorais com a viúva de Stoker, acabou produzindo uma versão independente.


Ao invés de Conde Drácula, Nosferatu é Conde Orlok, uma das mais fiéis representações fílmicas do vampiro. Alto, esguio, esquálido, com orelhas, nariz e dentes pontiagudos, Murnau consegue representar com sucesso a figura do personagem macabro de Stoker. Na verdade, o horror se transforma em Nosferatu é a própria representação do Mal. De fato, nunca o cinema de horror conseguiu expressar com tanta fidelidade a dimensão macabra da lenda do vampiro como em Nosferatu, de F.W. Murnau.


Enquanto horripilantes obras foram criadas no passado sobre vampiros, hoje em dia os vampiros são gatinhos ou bonitões, tem sex appeal ou conduta duvidosa, brilham na luz do sol ao invés de se queimar, comem alho e entram em igrejas.


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por Maria Gabriella Rebouças